CONVENIÊNCIA




CONVENIÊNCIA
            Net 7 Mares

Tenho ainda, na lembrança,
Uma luz tênue e distante
Que, piscando, incessante,
Me acenava com a esperança...

 Insinuando, em mim, certeza
Que o encanto e a magia
Para sempre existiria
Na distante luz acesa.
E, assim, como encantado,
Fui em tua direção
Para ver verdade ou não
Em teu amor tão confessado.
Mas viver é navegar,
E o mar de calmaria,
Pra virar de rebeldia,
Não tem hora nem lugar.
Veio então a tempestade
Que já era esperada,
A testar, num tudo ou nada,
Se o amor era verdade.
E, no teste, a tua exigência
De amar sob condição...
Não, querida, não amas não;
Teu amor é conveniência.

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